Uma das bandeiras levantadas em defesa da tão polêmica Reforma Trabalhista foi o aumento dos postos formais de trabalho no mercado nacional. No entanto, às vésperas de seu primeiro aniversário a lei 13.467/17, ainda não se verifica no mercado melhora em relação à novos postos de trabalho, especialmente entre as pequenas e médias empresas.
Este cenário não representa um fracasso da reforma, nem ao mesmo necessidade de uma reforma da reforma.
O Cenário político-econômico conturbado e as tamanhas incertezas, especialmente com os primeiros e fervorosos posicionamentos da classe jurídica, em relação à validade da nova norma em vigor não trouxeram segurança ao mercado, e em alguns casos aumentaram as incertezas, ao menos nesse pequeno lapso temporal.
É certo que essa reforma assim como qualquer outra incomoda, e precisará de adequações. Contudo, não devemos desacredita-la.
Os trabalhos, empregados e empregadores se modificam ao longo dos anos, a globalização e a influência irreversível de novas tecnologias exigem adaptações legislativas e as relações de trabalho não estão imunes a essa influencia.
Mudanças são necessárias, e adequações de alguns desacertos também.
Por Camila Maria Foltran Lopes, advogada do Rocha, Calderon e Advogados Associados, em comentário sobre notícia publicada no UOL
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