Com um mercado estagnado, especialmente em decorrência das eleições, as operações de fusões e aquisições caíram no País. Entre janeiro e agosto de 2018, as operações reduziram em 18% em relação ao ano passado; se contabilizado somente o mês de agosto, o número de transações caiu para menos da metade do mesmo mês do ano passado, conforme os dados da TTR – Transactional Track Record.
De acordo com Akira Sato, Diretor de Estratégia e Head da área de M&A do Rocha, Calderon e Advogados Associados, “empresas de pequeno e, principalmente, médio porte precisam se preparar para rodada de investimentos que ocorrerá logo após a definição do cenário político”. “Especificamente, na área de infraestrutura, os maiores e tradicionais players, em decorrência da lava jato, não participarão de novos projetos. Com a retomada do investimento, as pequenas empresas e empreendedores terão muitas oportunidades em negócios escaláveis com base tecnológica, mas precisam estar prontos do ponto de vista organizacional e societário”, explica.